Muitas das vezes a gente dar a oportunidade a outra pessoa, para que ela faça pela gente o que a gente pode fazer. Votar é depositar a confiança no outro, de que ele fará algo por “nós”, depositar a confiança no outro é correr o risco de se decepcionar.
Não existe voto certo, até porque votamos em quem acreditamos que vai fazer algo por “nós”; a nossa escolha é dividida, cada um acredita em alguém, vence a maioria, logo a maioria torceu e acreditou que votou certo. A gente vota pelo o que nos propõem, e pelo o que acreditamos que fazem por “nós”.
Somos tapiados em todas as formas, o pouco que fazem, muito tiram da gente. Pagamos imposto, e acreditamos que se ele faz, é porque, tiveram a sensibilidade de fazer, quando na verdade, não deixa de ser uma obrigação deles.
Quem sustenta o plenário é o povo, o povo que sustenta o plenário através do trabalho e o pagamento do imposto. Marginalizam aqueles que não pagam o imposto, mas não marginalizam aqueles que sobrevivem através dos que pagam imposto, assim muitas das vezes desviando dinheiro do cofre público.
Se nos enganam, nos enganam pelo fato de ainda depositarmos confiança no sistema, por ainda alimentarmos o capitalimos, por mantermos de pé o Estado. E o voto é apenas mais uma ilusão, que tem se tornado em um direito nosso, para que acreditemos que um dia colocaremos uma pessoa certa na presidência.
Para que acreditemos que ainda vamos encontrar um vereador, senador, deputado, governador – “certo”. Para que acreditemos que vamos encontrar alguém que trabalhe pela gente, quanto cruzamos os braços e assim nos conformando com o que nos oferecem.