
Não foi em Aushwitz, é no Brasil! Brasil esse que a cada dia que passa vem retrocedendo cada vez mais, há quem queira a volta da tortura, da ditadura, também tem os que pregam apoio ao nazismo e o fascismo.
Caso assustador, ligar a rede de televisão e assistir numa das emissoras o jornal (…) e ver policiais rodoviário federais, de Sergipe, asfixiando Genivaldo de Jesus Santos, na mala da viatura, dava para ver os pés dele no lado de fora e toda a fumaça saíndo e levando-o até a morte.
Genivaldo, a priori, sofria de esquizofrenia, e mataram ele de forma bruta e desumana, e cenas como as que descrevi a cima e que muitos que aqui vão ler, é forte, e mostra o quanto a sociedade vêm sendo refém de quem deveria protegê-la. O alvo? O alvo é sempre o mesmo, é o negro, morador de bairro periférico (…).

É mais que necessário agir, contra atitudes absurdas, agir contra o abuso de poder e não ficar calado, é necessário unir força. Amanhã ligarei a TV, ou quem sabe vou acessar as redes sociais, e sei, que não vai ser fácil suportar as futuras notícias.
Não estou bem, acredito que milhares de pessoas não estão bem, o psicológico não é mais o mesmo. Precisamos muito de cuidar de si mesmo, cuidar da própria saúde, quem sabe buscar um acompanhamento psicológico.
Mais que necessário discorrer sobre a saúde mental, e o quanto milhares de pessoas já se encontram afetadas, não apenas devido a pandemia, mas também devido a situações que cada ser humano sabe que passa.

Enquanto isso, o atual presidente do nosso país (Jair Messias Bolsonaro), vetou a inscrição da psiquiatra Nise da Silveira (1905-1999), para que o nome dela entre no “Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria“.
É no Brasil de hoje.