Passei o natal numa casa alugada pela empresa que o amigo (Flávio) trabalha, foram 4 dias maravilhosos, porque eu gosto do clima do interior, gosto da paz, não gosto de muito barulho e movimento de pessoas transitando de um lado para o outro. Recebi o convite para visitar a igreja e por minha vez tenho me sentido bem, sequer tenho percebido a hora passar, assim que acabou o culto, perguntei ao amigo “já acabou?”, e ele respondeu “sim”, como que um pouco impressionado com a minha pergunta.
No natal resolvemos assistir Netflix, assistimos alguns filmes, chegou o sono e resolvi dormir. Meu natal foi do jeito que eu gosto, sem muito arerê, sem gritaria e sem músicas com letras de múltiplo sentido. Quando eu queria escutar um som, escutava através do celular que a minha mãe tem emprestado-me para mandar mensagem para ela e informar como estou, se é um lugar bom… escutei algumas músicas que eu gosto, algumas músicas cantadas pelo Luis Miguel, Guadalupe Pineda, dentre outras canções. E o amigo, por vez dele – escutava algumas música de louvor.
Dia 27, regressei para casa…

Dias depois, antes do ano novo, a minha família e eu decidimos viajar para Maracujá/BA, município de Serrolândia. Foi uma viagem maravilhosa, tranquila, saímos pela manhã e chegamos por volta de mais ou menos 4 ou 5 horas de viajem.

Em Maracujá/BA, pude rever a minha avó, a minha tia, meus primos e primas. Não fui para festa, não cheguei a sair assim, tenho ido na roça com a minha tia, mãe e prima. A minha avó decidiu ficar em casa, pois ela não estava querendo andar.

No interior eu fui um bom observador, observei tudo o que se passava por minha volta, e acredito que toda viajem que fazemos ganhamos formas de aprendizagem, seja numa feira, seja no supermercado, numa praça… Gosto disso, eu pude sentir novamente o meu lado observador.
